sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Shopping Campo Grande - Realizando nossos sonhos!

E eram apenas 20 pessoas, cada um em sua vida, cada um em seu destino, e cada um com seu cada um, e o que eles tinham em comum para merecerem virar história?

O mesmo sonho!

Como encanto sonharam em uma mesma noite o mesmo sonho:
Estarem juntos em um bangalô no Fatboy Slim em Campo Grande- MS, e como mágica um velho conhecido de todos resolveu dar uma mãozinha para esses 20 amigos. O shopping Grande, um amigo antigo desses 20 loucos lançou uma promoção, e agora é só nossa responsabilidade nos esforçarmos para ganharmos.



Nos, eu disse nos? Sim, essa história é minha também.

E a história é a seguinte:

Precisamos fazer uma frase, uma única frase que os convençam que nós é que merecemos ficar com esse prêmio. E dale caneta no papel, dedo no teclado, e foi um tal de escrever sobre sonhos, vontades, desejos, e tudo mais que nossa vontade refletia em letras, e saíram frases modestamente ótimas, e que com certeza vamos colocar para concorrer, mas achamos pouco, concluímos que precisamos fazer mais, porque uma empresa que se propõe a realizar um sonho, merece muito mais que uma frase, merece nosso respeito, merece que façamos por ela o mínimo, para que ela possa retribuir nossa gentileza, nos dando esse bangalô.

E ai todos sentadinhos, cada um em suas poltronas, em um único círculo virtual, resolvemos ajudar o Shopping Campo Grande a atingir a meta deles com essa promoção: Captar gente nas redes sociais.( concluímos que é isso)

Isso mesmo, ajudamos eles no projeto deles, e eles nos ajudam em nosso sonho, ai fica justo não é mesmo?

E por isso, precisamos que você ai do outro lado leia até o final, e sonhe com a gente esse sonho.

A ideia é a seguinte: postar aqui no blog essa vontade quase incontrolável de ganhar essa promoção e contar com você ai para nos ajudar a divulgar, atingindo o maior número de pessoas, direta e indiretamente. A única coisa que você precisa fazer é clicar nos ícones ali embaixo e compartilhar no face o blog e marcando o @ShoppingCampoGrande baba, não é mesmo?

E o que você ganha com isso??
A meu amigo, amigo são pra essas coisas né!!

Não te convencemos?

Então é o seguinte, reza uma certa lenda ai, muito antiga, que quando você passa a conhecer um sonho de um grupo de pessoas e se recusa a ajudar esse sonho a virar realidade são os seus sonhos que nunca mais se tornarão realidade!

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Brincadeira né, jamais iríamos jogar uma praga em você que no mínimo gastou seu tempo para nos ler, mas que contamos com sua ajuda, isso é proposta irreversível!

Então vamos lá moçada, mãos à obra, ou cliques no link como você preferir, vamos divulgar esse texto principalmente no face, mas pode ser no twitter e onde mais você quiser.
Literalmente estamos contando com vocês!

Shopping Campo Grande sua vida acontece aqui! E agora também nossos sonhos...


Quer saber quem são os 20???
Marysol Almeida, Janaína Ferreira, karla Letícia, Amanda Verão, Yasmin Mecchi, Anderson Tyba, Anthony Max, Pri Conde, Lais Lancini, Rudy Lunardi, Juliane Esteque, Boy - Maicon Vargas, Daiane Morales, Jonathan Villasanti, Welisson Amaral, Carlos Eduardo Barbosa, Kamila Marques, Gisele Cardoso, Nara Daubian, Andiara Daubian.

Religião não é obrigação!


Oi gente ontem não postei, mas hoje vamos lá.

Comecei a receber vários pedidos de temas para os posts, e achei isso ótimo, sinal que o blog tá rendendo..rsrs

Então vou começar a brincar de garçom e atender aos pedidos. (Dentro do possível)

A história da vez é a seguinte: Um vereador de Ilhéus – BA é autor de uma lei que já foi aprovada por todos os vereadores e sancionada pelo prefeito do município, a lei obriga alunos do ensino municipal da cidade baiana a rezarem o Pai Nosso antes de todas as aulas.
E ai eu já nem preciso dizer que começou o bafafá sobre a necessidade dessa lei.
Apesar dela não ser uma lei que vá vigorar no país inteiro, tá todo mundo dando sua opinião porque uma hora ou outra um de nossos políticos pode resolver impor essa lei a nossas realidades.
Então eu também vou dar meu pitaco sobre o assunto.

Vamos começar pelo óbvio:Vivemos em um pais laico de direito, e isso inclui todos os estados brasileiros, mesmo a Bahia sendo considerada por muitos terra de Deus, por lei ela não possui religião, então ninguém pode ser obrigado a rezar nada.

Ai o Alzimário Belmonte, do PP , o tal vereador da lei, me diz em uma entrevista para a época “Se a pessoa quiser orar, ora. Se não quiser fica calada, pede licença, sai da sala na hora da oração.”

Ai eu te pergunto senhor Alzimário: A criança vai sair da sala e vai fazer o que? Bagunça pelo corredor?

Olha gente, eu sou da opinião da grande maioria, tem coisa demais faltando nesse país, e la em Ilhéus também, para se preocuparem em obrigar a escola perder horas de estudo para rezar. O vereador alega que é para disciplinar o ser humano, educar e dar uma lição de vida. Mas pera ai, se nem a base da educação é cobrada, é exigida, para que começar com invenção de moda?

Vá exigir que todos terminem o fundamental com uma série de livros lidos e entendidos, vá se preocupar se a escola tem estrutura para oferecer aos alunos um ensino de qualidade.

O vereador alega ainda que Criou um comitê de combate à pedofilia, o conselho municipal de política sobre drogas, o fundo municipal do direito do dependente químico, a lei que proíbe fumar em espaço público. Ok senhor vereador, todas leis relevantes mesmo. Mas o senhor não poderia continuar nesse mesmo caminho?

Oração é religião, algo muito pessoal e de cada indivíduo, sou da opinião que mesmo em casa devemos apenas ensinar, nunca obrigar, imagine obrigar toda uma população!
É ferir o direito de livre arbítrio que a própria bíblia prega.

Se nossos políticos se preocupassem mais em resolver os problemas básicos do país, já estaríamos bem melhores.

Ótima sexta-feira 13 para você e para mim. E eu acredito que é dia de sorte!!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

E você, "bulina" ?


Bullying, este é o tema de hoje. Cansada de ler principalmente no facebook, frases como: “Meu amigo me chamava de gordo e eu sobrevivi, minha colega me chamava de magrela e eu sobrevivi, e isso e aquilo, e eu sobrevivi,” resolvi escrever um pouquinho sobre o tema.

É obvio que todos já tivemos apelidos e sobrevivemos, lembro bem de um amigo de infância, que por sinal até hoje é, o Alex, todos tirávamos sarro por causa de suas orelhas avantajadas, e ele sobreviveu, até uma cirurgia ele fez, e a famosa orelha está ótima rsrsrs. Mas o caso não é esse, o grande problema eu acredito não ser as alcunhas que as crianças trocavam entre si, sem maldade, sem intenção de causar problemas ao amiguinho, na antiga infância, isso era coisa de criança.

Mas para falar de bullying é preciso saber o que realmente é isso. Este é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (do inglês bully,valentão) ou grupo de indivíduos causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder.

Ou seja, eu e meus amigos praticávamos bullying. É, esse ponto de vista até estaria certo se houvesse causado isolamento social no Alex, mas exemplos a parte, existe outra grande diferença: A época. Essa palavrinha que virou moda na boca de quase todo mundo nem existia antigamente. Será que passou a existir por frescura ou por uma nova característica da sociedade?

Os tempos passam a sociedade muda, e com ela mudam-se os problemas.
Você ai, compare a sua infância com a de agora, e não é dizer que as crianças de hoje não jogam bet, nem amarelinha, não brincam na rua. Na época dos seus pais, eles também brincavam de formas totalmente diferentes da sua, e com certeza eles acreditavam que o jeito deles era mais saudável. Acontece que com as mudança sociais, as características da sociedade também mudam, as brincadeiras mudam, e sinceramente eu não sei dizer se pra melhor ou não, mas o que eu queria que você reparasse mesmo é na quantidade de informações que uma criança recebe hoje em dia, a quantidade de violência que ela esta exposta,e o que tudo isso acarreta diretamente na vida dela, e ai sim acredito que podemos encontrar um consenso entre nossas ideias.

Com tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo fica fácil entender que mesmo o que era brincadeira de criança virou algo muito mais sério, com consequências. Estamos lotados de adultos e até crianças depressivas, tantas outras fazendo de tudo e mais um pouco para se adaptarem as características físicas e emocionais que a sociedade impõe.

Mas se é necessário se adequar a sociedade ou ela exclui, não seria bullying?

Pois é, começa a ficar difícil achar que crianças podem suportar altas cargas de criticas, isso sem contar nas agressões, (que neste ponto nem vou tocar, porque acredito ser praticamente unanime o pensamento de que violência física jamais) quando passamos a observar o mundo como ele é agora, e não como ele era.

Ser diferente é normal, não é? Então seria normal não repararmos nas diferenças correto?
Bonito de dizer né, difícil colocar na prática. O que pude observar lendo sobre o assunto, é que fora o isolamento social que essas criticas repetidas causam, elas trazem junto a falta de alto estima, a criança passa a desacreditar na sua capacidade, e isso com certeza acarreta em mais inúmeros problemas.

Sem hipocrisia nenhuma, bullying deve ser coibido sim. Mas entendo que existe uma fina linha que separa o que é bullying do que não é, do que ainda pode ser considerado apenas coisa de criança. Mas isso é trabalho para especialista, eu vir aqui e escreve o que é e o que deixa de ser, seria loucura da minha parte. Mas antes de dizermos que bullying é frescura, precisamos para e analisar a situação. Observar sem julgar, aprender com as situações é muito mais importante e mais sábio do que dizer que algo existe por pura frescura ou invenção dos outros.

É preciso lembrar também que bullying não ocorre apenas contra os menores, existe também entre adultos, porém optei por falar mais diretamente sobre os pequenos porque o que mais costumo ver são afirmações que bullying não existe em relação as crianças.

Para você, que nada te convence sobre não praticar nem incentivar o bullying é bom saber que ele é crime, previsto na área cível: “E os pais dos bullies podem, pois, ser obrigados a pagar indenizações e podem haver processos por danos morais”, e no código penal brasileiro: a negligência com um crime pode ser tida como uma coautoria.” E Sem contar que existem algumas leis estaduais já sancionadas. Então já que não é por entendimento, seja por respeito as leis, não pratique Bullying.
E vamos parando por aqui, que a ideia era escrever só um pouquinho, rsrsrs...

Um ótimo dia para você, com um pouco mais de tolerância sobre as mudanças que a sociedade corriqueiramente sofre, e que você querendo ou não acaba sendo ator dessa peça chamada vida.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Sexo, eu faço e você?


Fui pedir opinião para o tema do blog, e advinha a saia justa que me colocaram: Sexo!
Mas você sabe o que significa a palavra sexo? Fora conceitos como as no âmbito da biologia, entre outros, a palavra sexo a partir da década de 70 passou a ser utilizada por cientistas sociais para se referir à divisão biológica em macho e fêmea, e "gênero" para se referir ao papel social atribuído a uma pessoa baseado em seu sexo aparente e/ou em outros fatores contingentes.

Mas como conheço meu “eleitorado”, sei que não é sobre o que é sexo que elas pediram o tema, e com certeza sobre o ato sexual em si.

Então vamos tentar mergulhar nesse mundo paralelo que se forma quando o assunto é sexo.

Não que eu seja uma leiga no assunto né, mas também estou longe de ser uma doutorada a ponto de poder escrever e querer ainda ser relevante para ser lida.
Porém como sexo não é só o vai e vem, é muito mais que isso, vamos partir pra esse caminho do muito mais que isso, porque acredito que vai sair um texto bem melhor.

O ato sexual já foi obrigação feminina de ser praticado apenas após o casamento, prova de amor da mulher, e hoje é, vamos dizer algo banal em sua maioria. Mas mesmo com tantas variações de funções que ele sofreu durante as épocas, o homem sempre teve o direito de praticar o ato a hora que quisesse, e mesmo nas épocas mais tradicionais, ainda assim era normal o homem não “se guardar” para a sua esposa.

A mulher brigou muito por sua independência sexual, e o que ela fez dela?
Um verdadeiro carnaval.

Iiiii, e já tem gente para chiar né? Mas é isso mesmo, quando nós, mulheres e independentes resolvemos abandonar essa história de sexo só no casamento, esquecemos de um pequeno detalhe: As consequências. Todo ato gera uma, e nós não ponderamos que a barriga éramos nós que iriamos carregar, e que em um país tão machista, de liberais passaríamos a safadas.

É, a brincadeira não esta dando muito certo.

São doenças sexuais invadindo o corpo de muitos, filhos criados só por mães, mulheres desesperadas para perderem o rótulo de “galinha” que ganharam, e meninas perdendo toda sua inocência quando a idade era ainda para brincar com bonecas.
A culpa realmente não é toda da mulher, mas quando a “coisa” era mais regrada, a bagunça era bem menor.

Realmente não sou da opinião, nem da prática de sexo só após o casamento, mas sou reflexo dessa modernidade toda, com um filho de 8 anos e mãe solteira acho que tenho alguma bagagem para dizer que passou da hora de se colocar um freio na situação.

Sabe aquela história de trem desgovernado, é a comparação que vejo sobre o caminho que estamos seguindo, sexo é bom e todos gostam (duvido muito quem irá dizer o contrário)mas esta faltando amor próprio principalmente nas mulheres, pois essas são as que andam saindo mais machucadas com todo esse auê. Vamos cuidar um pouquinho mais de nós mesmas, e deixar um pouco de lado o triste pensamento de que é necessário virar uma máquina de transar para ser aceita pelos homens

Aaaaaa, quanto aos homens? Bom... Eles continuam sendo os garanhões de sempre!

E por hoje é só! Ótima terça a todos, com muito juízo! rsrs

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Mulheres Ricas x Brasil Pobre.

Lá vou eu me infiltrar em mais um tema que deu o que falar durante a semana passada: “mulheres ricas”, um programa que é um verdadeiro culto ao capitalismo.

O programa mal tem uma semana no ar e já virou buchicho, e eu como uma boa curiosa usei parte do meu domingo para saber do porque de tanto bafafá sobre esse reality show.

E que loucura hein, quadro após quadro o programa te arremete a um mundo que com certeza não é o meu e muito possivelmente também não seja o seu. Uma história de comprar avião é como comprar blusa e etc... Que me incomodou e me fez vir para frente do not gastar mais alguns minutos para falar o que eu penso de tudo isso.

Bom para você que não faz a mínima ideia do que é esse programa, a página da Band diz o seguinte: Abre aspas: Um reality show em formato documental traz para a TV o cotidiano de cinco mulheres poderosas e ricas do eixo São Paulo/Rio de Janeiro. Luxo, carros importados, joias caríssimas, viagens internacionais e muito, mas muito mesmo, champanhe. Acostumadas com tudo do bom e do melhor e, mesmo assim, ainda não estão satisfeitas. Fecha aspas.

Aqui no meu blog digo o seguinte, mais um programa água com açúcar com foco na tão sonhada audiência. Sim meus caros, na audiência. Em um país onde a maior parcela da população acorda cedo, passa o dia no trabalho, e grande parte dessas pessoas ainda encaram uma jornada de estudo no período noturno e é considerado o país do carnaval e futebol, um programa mostrando uma vida quase impossível de muitos atingirem não é para incentivar ninguém a trabalhar mais e buscar este conforto, nessa fábrica de ilusões que é a televisão, vende-se sonhos. E quem não sonha em ter um avião? Que mulher que não sonha com um guarda-roupas atolados de roupas de marca? Em uma sociedade ainda machista, onde sempre o homem foi o provedor das despesas da família, quais deles não sonhariam em poder bancar todo esse luxo para sua esposa e seus filhos?

Aqui no Brasil, onde Segundo o último censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 16,27 milhões de brasileiros está na faixa considerada como pobreza extrema representando 8,5% da população brasileira total, um programa que pensasse ao menos um pouquinho na realidade brasileira falaria de estudo, de qualificação profissional, até poderia mostrar pessoas de sucessos, que venceram por mérito de seus esforços, e não porque nasceram em berço de ouro, ou sua estrela brilhou, como o caso das participantes do reality. Em um “céu” com mais de 190.732.694 de “estrelas” nesse Brasil, raras as que irão brilhar sem muita dedicação e esforço.

A receita é essa (generalizando): ou as pessoas se identificam com os programas por mostrarem semelhanças com suas realidades, ou o programa vende a elas sonhos. Mulheres Ricas mais do que um programa água com açúcar para atrair audiência em meu ponto de vista é um programa mal pensado, até mesmo mal editado, a repetição das palavras que algumas participantes usam, é no mínimo irritante tantos “hello” e afins só cria em minha opinião uma aversão ao programa. Hello né gente, eu Adoroooo quando os editores não dão tanta ênfase em uma gíria que a pessoa utiliza, ai que absurdo tantas gírias em pessoas tão bem criadas. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Brincadeiras a parte, quem sou eu para dizer se o programa vai alcançar ou não o seu ideal de audiência, mas o que eu não posso deixar passar em branco é a oportunidade de te dizer: Por favor, troque algumas vezes, mesmo que você ame o programa, o reality por uma leitura, nem que for bula de remédio. No mínimo você vai aprender novas palavras.


Ótimo comecinho de semana a todos nós, com direito a muito champanhe! hahaha

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Verdades x Santinhas


E é só polêmica. A ideia do tema de hoje surgiu ontem ao conversar com um amigo e ele me dizer: “Poxa Sol ela já trocou de namorado quatro vezes em três meses, que adianta falar que não pode ficar por que é da igreja.”
Polêmico não?
O que ando vendo é uma onda de meninas desesperadas por namorados migrarem para a igreja, como no “mundo” arrumar um não anda fácil, tem gente apelando para o que a igreja prega para atrair pretendentes.
Mas Vamos por partes para não virar bagunça.
Antes que alguém aponte o dedo e fale: “Eu não sou assim”, quero deixar bem claro que este é meu ponto de vista, e tiro pela grande maioria que ando acompanhando. Sei que nem todos possuem um mesmo perfil, mas...

Eu acredito que realmente a intenção desses grupos que andam se formando em diversas ramificações das religiões incentivando o sexo só após o casamento, mostrando outros prazeres da vida é a melhor. Resgatar o valor familiar, os valores de caráter, deixar de lado valores que se acabarão com o tempo e tornará a pessoa vazia, é maravilhoso. Porém na contra mão dessa boa intenção tem muita gente se aproveitando da deixa, ou apenas não se adaptando e até não vivendo o verdadeiro propósito dela, porém utilizando dessa “armadura” para se auto promover.

Quando meu amigo falou indignado sobre essa conhecida, o que ele expressava era a mais clara decepção, pois o que adianta ela gritar aos quatro ventos que é diferente das meninas da balada, que ela tem amor próprio diferente (no ponto de vista dela) das meninas que saem ficando com qualquer cara por ai, que ela só namora, se o índice de troca de namorados dela às vezes ultrapassa a margem de ficantes que a baladeira de plantão possui em seu arsenal.

Ai, euzinha aqui resolvi dar meu piteco, ou pitaco como você preferir, no assunto.

Eu não acho, porque quem acha perdeu, eu tenho certeza que é uma barbaridade o que vem acontecendo. Vejo principalmente entre as mulheres, usar de religião para passar uma imagem que não é a delas verdadeiramente, no mínimo deveria merecer Procon. Não estou criticando quem segue a religião em sua verdade, muito menos a intenção desses grupos religiosos, até porque acredito que eles que estão certos. Porém entre acreditar e viver, há um caminho muito longo. Estou criticando descaradamente as pessoas que usam desses meios para se auto promover socialmente, e até mesmo julgar as atitudes alheias, coisa que no mínimo isso teriam que ter aprendido, que Deus é perdão, então não julgue o seu irmão.

Vejo homens criticando enlouquecidamente as roupas que nós mulheres andamos exibindo por ai, muitas das vezes realmente exageradas em seus decotes, comprimentos e afins, criticando o comportamento não só na noite, mas na vida como um todo, que quem gosta de homem é viado, mulher gosta é de dinheiro. Ai, mediante a tantas criticas algumas não conseguem assumir a sua personalidade e se jogam na igreja não por amor, nem em busca da real evolução em sua vida, mas sim em busca de uma “maquiagem” para escondê-las. E ai meu caro, só mesmo Deus para conseguir um milagre e mudar essa pessoa.

Ou estou muito errada ou os homens não são seres tão burros assim. Seu pacote de boa menina, pode até te “vender” a primeira vista, mas ele vence logo quando passam a te conhecer, não existe pessoa capaz de se manter por muito tempo fingindo ser o que não é.

Não quero um monte de meninas dizendo: “sou piriguet e tenho orgulho de ser” quero um bando de mulheres se assumindo, se conhecendo, deixando de ir pela moda. Porque você pode até duvidar, mas também tem muita “santinha” querendo se passar pela moderninha para se adaptar ao grupo.


Entre estar na igreja e trocar de namorado toda hora, não vivendo a verdade dela, e continuar minha vida normalmente, prefiro a segunda opção. Religião é amor, é entrega da sua vida para um determinado propósito, o de Deus, igreja não é bandeira para você usar para se mostrar.

Minha dica seria vamos nos conhecer um pouco mais, saber quem somos em essência só vai nos fazer nos posicionarmos em nosso real lugar. Ocupando um espaço que não é seu, que você não se adapta, você nunca será feliz realmente, mesmo com o tal sonhado namorado ou namorada. Mas quem sou eu pra te dar alguma dica não é mesmo?

Esse assunto poderia render muitas outras páginas, mas ai ao invés de um blog seria um livro, pretensão essa que não tenho, ao menos no momento. Então vou me despedindo hoje por aqui, deixando para você a pergunta: Adianta pregar o que não é?O que não se vive? E claro te desejando uma sexta maravilhosa, comecinho do tão esperado final de semana de todas as semanas. Tchauzinho.


Antes de terminar este texto me falaram: “Mas essas pessoas ao menos estão tentando melhorar.” Ai eu me pergunto, Será mesmo?

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Tão certo como polêmico, vem ai o BBB12


Olha eu aqui de novo, querendo percorrer mais um caminho polêmico, o Big Brother Brasil.
Com o início de mais um ano, uma certeza tão grande como Roberto Carlos na Globo (mesmo que não em um especial) é o começo da maratona BBB, e quanta intimidade hein, já demos até apelido a ele: BBB.
Ai, para falar um pouco sem falar ao menos muitas besteiras, e tentar ser o mais imparcial possível, fui dar uma estudada no assunto. E meu Deus, que loucura a quantidade de matérias, artigos e tudo mais tratando deste reality show, são pessoas apaixonadas pelo assunto, outras que preferem ver o capeta a assistir um único dia, outros tantos culpando o programa pela erotização da população,enfim, resolvi mais uma vez dar a cara a tapa e falar sobre o que penso, e se o que penso te interessar, é só continuar a leitura.

O programa banalizar a sociedade deve ser no mínimo uma piada a qual eu não entendi, por que vamos e venhamos, se ele esta no ar a mais de 10 anos, e sempre com muita audiência e bons patrocinadores é porque tem gente, e muita, que assiste, e se assiste é porque gosta. Então com certeza volto a ideia de ontem: é a sociedade que banaliza, e não o inverso.
Quanto aos personagens que ali habitam, sim personagens, pois mesmo, e digo mesmo porque tenho minhas dúvidas que tudo aquilo ali não seja um script bem seguido, ele sofre de edições, e algo que você precisa saber é que uma edição bem elaborada nesse caso, faz a boazinha se passar por biscate e o gay por macho, enfim, você nunca está vendo o que realmente é.

A não ser que você vá destinar 24 horas do seu tempo para ficar em frente a televisão, e mesmo assim usando de muito discernimento para acompanhar as câmeras. Complicado não é mesmo? E ainda assim continuarei tendo minhas dúvidas se você realmente vai saber como eles realmente são.

Os participantes, ah... os participantes, o programa nem começou e já leio por ai: essa é biscate, aquele é gay, aquela outra é puta, esse já desistiu por isso ou por aquilo, hahahahah muito engraçado esse negócio de pré – conceito, julgar já não é legal, e ainda mais através de uma foto que viu ou pelo que leu a respeito da pessoa é no mínimo insano, e mesmo depois de meses no ar, e você assistindo todos os dias, eu ainda me arrisco a dizer que você não tem o direito de julgar, vai sentar, bater um bom papo com a pessoa, depois venha me dar sua opinião, muito provavelmente você terá no mínimo mais argumentos para seu ponto de vista. Eu particularmente acredito que ali estejam misturados dois tipos de pessoas (generalizando) os que estão a procura de dinheiro, e os que estão a procura de fama, mas só com essa divisão não consigo dizer mais nada sobre suas personalidades, cada um com certeza tem um motivador,razões diferentes que os levaram chegar até la, se é que eles também não são escolhidos a dedo.

Como podem perceber, paira uma nuvem de dúvida sobre a veracidade do programa na minha mente, mas o que posso dizer como estudante de comunicação, é que eu preciso assistir, ao menos as vezes, mesmo que eu não goste, para aprender um pouco mais sobre o comportamento humano, suas motivações, etc...

Big Brother Brasil realmente não é um programa que consiga me excitar, que me cause um frenesi, nem nada parecido, mas ele existe e está ali, e com certeza ele nos mostra algo sobre quem é a sociedade Brasileira, porque mesmo que tudo ali seja falso, ele representa a vontade do que o povo quer assistir, mostra por várias vezes a identificação que várias pessoas encontram com os participantes,e eu acredito piamente que é só por entender, e simular a vida real que ele da tão certo, que possui tamanha audiência.

Li hoje algo que me chamou bastante atenção e serve de gancho com o assunto: “"...Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo...” E ai podemos cair mais uma vez em uma das críticas as músicas, que foi tema de ontem e misturado com o BBB então da muito assunto, e que já me serve de outro tema e que fica para outro dia...

Hoje vou me despedindo, pedindo licença para te dar um... não seria um conselho, seria mais um dica: Mesmo sem gostar, gaste algumas vezes seu precioso tempo assistindo ao programa e olhe com os olhos de quem estuda um sociedade, certamente vai ter muito a aprender. E para você que ama de paixão, um bom livro mesclado ai com esse amor, vai te fazer muito bem, acredito que tudo na vida seja equilíbrio. É apenas um programa, não precisa gastar sua energia amando nem odiando, reserve-a para o que realmente é necessário.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

É um tal de "Ai se eu te pego, Tchê, Tcherere, lelelê,"e etc, que tive que escrever



Hoje resolvi escrever inspirada nas diversas manifestações que li ontem a respeito do “Nossa Nossa, assim você me mata”. Pessoas indignadas com a capa da revista época, outras tantas bravas com as reações desses contrários, e eu resolvi dar meu piteco.

Vou começar pelos contras, li um monte que isso não é música, que é falta de cultura, que isso e aquilo, pois bem, já me disse um certo (e excelente) professor uma vez: “toda música é cultural” , meus amores, a música é reflexo da sociedade, dizer que funk, axenejo e afins não é cultura, é no mínimo ser alienado ao que é cultura.

Então vamos a definição de cultura: cultura é aquele todo complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e aptidões adquiridos pelo homem como membro da sociedade”. Não preciso dizer mais nada né? Boquinha da garrafa, sábado na balada é cultura do Brasil sim, torçam o nariz o quanto quiserem, gostem ou não, mas dizer que essas músicas são falta de cultura, mostra o quanto você esta deficiente de conhecimento. Não gostar de um gênero musical é direito de qualquer pessoa, até duvido muito que existam pessoas que aprecie todos os tipos musicais, mas xingar, ofender, só vai te desmerecer, uma critica saudável sempre é bem vinda, mas vamos nos embasar em conhecimento para poder criticar.

A música nada mais é que o retrato da sociedade, ela canta o que a sociedade é, e não ao contrário, não é a música que sexualiza ou banaliza a sociedade, é o cidadão que faz isso com a música.
Dizer que é por isso que o Brasil esta assim, é burrice. A música é que esta assim porque o Brasil esta assim, por que nos tornamos um povo que cultua o corpo e o sexo mais que qualquer inteligência, salvo raras exceções grande parte da população é sim assídua desse costume. Para ser sincera, tenho minhas dúvidas que exista alguém que nunca dançou embalado em festas por algum tipo desses ritmos.
Concordo plenamente que MPB é maravilhoso, inclusive, essa que te escreve, ama e escuta diariamente musicas até mais eruditas, porém seria muita hipocrisia da minha parte criticar qualquer Tchê, Tcherere, lelelê, se eu me divirto ao som dessas músicas durante minhas rondas noturnas, não irei dizer que esse é um som que ouço estudando, lendo, deitada em minha cama, mas ouço, e isso me orgulho muito em dizer. Não me orgulharia se fosse uma hipócrita que quer se fingir de intelectualizada dizendo que isso não é cultura.

Quanto aos que estão “PE da vida” com os críticos de plantão a esses ritmos, mostrem que possuem educação a cima da média deles, palavras de baixo calão só irão servir de munição para essas pessoas.
Usem de conhecimento para se defender, mostrem que é necessário mais que uma ofensa para tirá-los do sério.

E quanto aos cantores, Parabéns! Se estão tendo todo esse sucesso, é porque conseguiram captar a essência que o povo vem transmitindo, é mais do que influenciar com sua música, vocês conseguiram ser influenciados por uma sociedade, e aprenderam a falar a língua dela. Quanto aos pais, uma dica, se é que tenho esse direito. Sim, esse ritmo é cultural, mas seu filho precisa de bases mais sólidas, ok? Deixar seu pequeno escutar, e até dançar (sem erotizar) é direito, mas mostre para ele um mundo diferente também, até para que ele possua direito de escolha e também consiga ter bases culturais mais sólidas, que dependem de tempo, essas músicas são cultura momentânea, eles precisarão em suas vidas de algo de raiz, mais sólido, que não irão minguar com o tempo.
E para você que leu até aqui, um lindo dia, ao som da sua música predileta, e com muito respeito ao próximo.
Fico por aqui hoje, ao ritmo de todos os cantos.