domingo, 28 de agosto de 2011

páginas de um diário...

Minha vida: meus erros e meus acertos...
É fato que nessa vida aprendemos mais com nossos erros do que com nossos próprios acertos, os erros causam marcas que nos fazem refletir, pensar, e se possível até amadurecer. Nossos acertos nos trazem alegrias, momentos de prazer que raramente utilizamos para aprendermos algo.
O problema é quando nossos erros causam marcas não apenas em nós mesmos, mas em pessoas que nos desejam o bem, o problema é quando essas marcas se tornam cicatrizes, pois as cicatrizes nunca somem.
Vivemos em um mundo onde ter se tornou muito mais que ser, a lealdade de um amigo passou a ter menos valor que o litro de whisky que ele pode te oferecer, e se você é quem oferece, cuidado para não cair no “mundismo” : “Que se eu pago eu sou seu amigo, e dane-se o resto, a lealdade, a sinceridade, e o respeito”. Tudo isso se tornou enfeite de penteadeira, gente que aguenta ser mal tratado apenas para estar na turma que pensa ser a mais legal, gente que trata mal, mesmo os que os amam, porque tem.
Quem sou eu na ordem do dia para falar de atitudes certas e erradas? Ninguém, né!
O que posso dizer sobre esse mundo de ilusão que ando assistindo, é que existe ainda muita exceção, e graças a Deus tenho muito desses ao meu lado, porém aprendi que às vezes é melhor enterrar uma amizade antes que ela apodreça de vez. Pois quando você a enterra, leva ainda as lembranças boas, mantém o respeito, o carinho, e no seu coração ainda se mantém vivo o desejo de que tudo de bom aconteça para essa pessoa, caso contrário, você pode acabar só levando mágoas, e, com certeza, sempre melhor levarmos apenas o que foi bom.
Esse post de hoje realmente é um desabafo, inspiração na própria vida, é um “vou colocar tudo para fora para seguir em paz.”
O post de hoje é um adeus ao que não foi bom...
Beijos... Ótimo domingo!

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Política? Sim. Aqui e ai!

Hoje vou mudar um pouco o assunto... Vamos falar de política?



Falar de política é complicado, porém é indispensável. A política não pode ser só lembrada em épocas de campanhas, nós, cidadãos precisamos exercer nossos direitos e deveres durante todos os dias de todos os anos de toda a nossa vida.
Falar de política não é defender este ou aquele partido, é defender seus direitos, é sua obrigação averiguar se o seu candidato esta fazendo tudo que prometeu, é não aceitar essa roubalheira descarada que virou nosso país.
Precisamos fazer algo, e urgente!
É preciso tomar consciência da nossa responsabilidade, é preciso entender que é o seu, o meu, o nosso dinheiro que move tudo. Você trabalha meses do ano, apenas para pagar impostos.
Então o posto de saúde não é de graça, o ônibus para as crianças irem a escola (cidades que possuem passe escolar) não é de graça, os remédios encontrados a disposição para a população: Não é de graça! E assim qualquer outro serviço prestado por órgão públicos, o salário deles quem paga, somos nós!
Nada é de graça! Tudo você pagou.
Eu sou da opinião que Presidente, governadores, prefeitos, vereadores, parlamentares, qualquer funcionário público deveria ser obrigado a utilizar dos serviços públicos, horas, ao usarem outros serviços, eles próprios atestam a falta de qualidade existente nestes meios.
Fácil ganhar bem e não precisar utilizar desses péssimos serviços, difícil é ser cidadão de um País que a classe média se sente pobre, devido aos preços exorbitantes pago em tudo (graças aos impostos embutidos) e ainda ter que utilizar um serviço pago por seus impostos de uma má qualidade impressionante, que quando alguém te da um bom dia em posto de saúde, você já se sente bem tratado.
Ou seja, você briga com seu plano de saúde particular por não te atender, mas não briga com o governo por fazer essa lambança com seu dinheiro? Você briga com o caixa da padaria se ele passar um pãozinho a mais, mas não briga por políticos utilizarem seu salário de um mês inteiro em impostos que irão apenas para o bolso deles?
Vamos pensar!
Só falar e escrever aqui é muito pouco, mas já é uma forma de fazer você pensar.
Quem sabe você vê uma forma de agir e nos diga aqui, o que é melhor para se fazer!
Outro dia quero saber se alguém sabe me explicar onde vamos para com esse rombo da previdência. Tenho até medo de pensar como isso vai terminar!


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Inspiração da tarde...

Amizade....
Hoje durante a tarde me peguei a pensar sobre a amizade, estava eu, com uma pessoa importantíssima, resolvendo um presente para outra pessoa pra lá de importante. Um presente que representará a realização de um sonho.
E no desejo de concretizá-lo outros amigos se uniram entorno deste mesmo objetivo.
Como é grande a força que verdadeiras amizades podem aglomerar. Realizar o sonho de um amigo é tão bom quanto realizar o seu, o frio na barriga, a sensação de prazer em algo feito de coração realmente é maravilhosa!
Já disse Vinicius de Moraes certa vez: “A gente não faz amigos, reconhece-os.”

Reconhecemos um amigo no abraço, no olhar, nas palavras, no aceitar seus defeitos, quando te perdoa em seus erros, em confiar em você, reconhecemos um amigo quando mesmo na distância você pode contar com ele.
Dizem que amigos são irmãos que escolhemos, e um irmão sempre deseja o bem do outro. (ao menos a grande maioria)
É complicado dizer:
“Um amigo nunca lhe decepcionará”, por que senão, seria desnecessário entre amigos o perdão.
O problema é quando o perdão se torna corriqueiro, pois um verdadeiro amigo irá fazer de tudo para não te magoar jamais, quem dirá novamente, pois ele sabe a dor que te causou. Porém ele é humano como você, e repletos de defeitos, manias e desejos, julgar um amigo antes de nós mesmo, é covardia.
Os opostos neste caso não se atraem,atraímos para próximo da gente, gente como a gente!


Amigos são pessoas as quais optamos manter por perto, seja perto da gente, ou próximo ao coração.
Escolha seus amigos, como gostaria de ser escolhido...


terça-feira, 16 de agosto de 2011

Música!

“Ulalálá” eu e essa minha boca grande...
Fui inventar de pedir opinião, para o tema de hoje, e vejam vocês, me pediram: música!
É, eu que “male-má” sei o “Do Ré Mi Fá”...

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Música:
“Definir a música não é tarefa fácil porque apesar de ser intuitivamente conhecida por qualquer pessoa, é difícil encontrar um conceito que abarque todos os significados dessa prática. Mais do que qualquer outra manifestação humana, a música contém e manipula o som e o organiza no tempo. Talvez por essa razão ela esteja sempre fugindo a qualquer definição, pois ao buscá-la, a música já se modificou, já evoluiu. E esse jogo do tempo é simultaneamente físico e emocional. Como "arte do efêmero", a música não pode ser completamente conhecida e por isso é tão difícil enquadrá-la em um conceito simples.“ (fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica.)
Então minha mente, começou a maquinar o que escrever sobre música,e excluiu logo de cara a possibilidade de algo técnico, porém continuei a pensar até que...
São notas, palavras, ritmo, melodia, compasso, timbre, emoção, sensação, lembranças, desejos... É música.
Música que nos leva a sonhar, música que nos traz o grande amor para perto, para juntinho do nosso coração, música que nos arremete a momentos, nos traz lembranças boas e até ruins, nos faz viver novamente uma sensação. Música é música boa, e música boa mesmo é aquela que nos faz ”sentir” até o cheiro do momento que só ela vivenciou.
Música... Aaaaa o que seria dos homens sem esse som?
O namoro não teria trilha sonora, as melhores amigas não teriam a música só delas, e o que dirá a música que lembra a vovó? O vovô? Os amigos da praia? São tantas as músicas...
Todo mundo tem músicas tema... Cada momento, cada pessoa provavelmente nos será lembrada com uma música. A música passa a ter cheiro, ter “cara”, ter data, uma mesma música, com várias histórias, dependendo quem é o autor da vida.
Gosto musical não se discute, a música faz parte do viver daquela pessoa, ela conta histórias da vida de cada um. E quem somos nós, para discutirmos a vida de alguém?
Dizer que funk, ópera, sertanejo, reggae, MPB, etc.. qualquer tipo de música não presta, é o mesmo que dizer que quem as escuta não presta também. Passemos a analisar o que cada melodia transmite de mensagem, e aprenderemos o que leva a cada um a se identificar mais com um ritmo ao outro.
Música é tradição é nostalgia. É futuro é desejo. É presente, é emoção.
Música neste momento é motivação!
Um beijão hoje para @ caarolmarciano e @ Barbaramcer, as mocinhas responsáveis pelo tema deste post. E espero ter agradado a elas, e a vocês.

sábado, 13 de agosto de 2011

Você lê?


Nem a metade do que gostaria, e nem 1/3 do que precisaria para escrever bem como desejo. E a escrita é para aqueles que amam a língua. Não dá para escrever um livro querendo fazer um vídeo ou ficando com preguiça de aprender novas palavras. A língua é a ferramenta do escritor. Como o pintor ama as tintas, o escritor precisa ter fascínio pelas palavras.
E para escrever bem, é necessário ler, e ler muito!
Aprendi em casa que leitura realmente é um hábito, é preciso sim, ver seus pais lendo, para despertar interesse, achar aquele “negócio” legal, e começar, enquanto crianças temos por princípio querer imitar aos pais, e depois de imitarmos, pegamos gosto e logo começamos a ler por nossa vontade.
Em casa sempre foi assim, a estante da sala do apartamento que morávamos eu, mamãe, vovó e vovô, é até hoje, repleta de livros, ainda tenho coleções que ganhei e que uso hoje em dia com meu filho.
Os livros eram de alcance fácil, muito mais fácil alcançar a um livro, do que pegar alguns brinquedos que ficavam nos maleiros dos guarda-roupas.
Todos os dias, via principalmente minha mãe, com um prazer estampado no rosto quando estava com um livro na mão, por horas de leitura que pareciam passar para ela em minutos, e com isso, lá ia eu a copiar, pegava um dos livros das várias coleções infantis que ela havia me dado, e me colocava a viajar naquele mundo.
Na minha formação este ciclo foi fundamental, hoje amo ler, e passo este hábito ao meu filho, porém nem todas as casas, nem todas as famílias praticam deste hábito, e ai, entra a escola em ação, e se eu puder lhe dar uma conselho ( E quem sou eu para isso? Apenas uma abelhuda... rsrsrs) escolham escolas que valorizem a leitura.
Mesmo que você não tenha este hábito, com certeza vai querer ver seu pequeno se deliciando entre páginas, ao invés de estar nas ruas usando drogas.
E se você, quer para você o hábito de ler, me desculpe, mas você já deve o ter iniciado, se leu até aqui, é que no mínimo, paciência para a leitura e gosto pela mesma você já desenvolveu.
É tão bom ler, me leva a devaneios tolos, que arrastam a mundos encantados, a mundos que me dão medos, a sensações indescritíveis, a leitura me desperta o desejo do querer mais. Leitura, é alimento da alma, já disse certa vez um poeta.
Alimente sua alma, com gibis, revistas, livros, jornais. Alimente-a de todo e qualquer alimento. Com o tempo, sua alma passa a ser seletiva, e você passa a reconhecer o que é bom ou não para ela.

Se você deseja escrever, leia, e depois escreva, pois quando você escreve, acredita que tem algo a dizer. Continue acreditando sempre nisso e busque a melhor maneira de ser autêntico.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Palavras ao vento.

E são tantas letras, e tanta busca perfeita por frases, textos, poemas, que as vezes nos esquecemos do principal, é tanta vontade de emocionar, que acabamos por enfeitar demais, e esquecemos que muita razão afasta a emoção.
A razão traz o uso correto, mas não traz o motivo do coração, é preciso juntar a razão do saber, com a emoção do querer, é preciso deixar a vontade, o desejo escorrer pelas mãos para que a emoção tenha lógica, somente a emoção se torna palavras ao vento, somente a razão se torna palavras em vão.
É preciso escrever como se ama, é preciso amar como se escreve, é preciso saber por onde começar, e até onde se deve ir; O amor ou a escrita?
Tanto faz! Você esta lendo para escrever, ou esta escrevendo para amar?
Eu nem ao menos sei aonde meu coração quer chegar, sei de onde vim, mas não para onde irei, este caminho é o amor que me mostrará!

terça-feira, 9 de agosto de 2011

As vezes...

E um dia você se vai...
Vai para outro emprego,
Vai para outra cidade,
Vai para outros amigos,
Vai para outros sonhos,
Vai em busca de você....
As vezes como um trator desgovernado, as vezes calmo como a água de um rio que desce mansa a seu destino, você passa entre a vida das pessoas, e em sua fúria, ou sua calma deixa sua marca, seu jeito, seu cheiro, você passa a fazer parte daquela pessoa, sua identidade esta ali, cravada nela, e ela com certeza estará em você.
Você aprende com ela o tanto quanto você acredita ter ensinado, e mesmo sem perceber, aprende a dor de uma paixão, a alegria de um amor, a maravilha de uma amizade, a tristeza de uma falsidade, tudo é ensinamento e aprendizagem, tudo é experiência de vida para o futuro.
E o futuro chega sem nem bater a sua porta, como um vendaval ele vem invadindo tudo, e se você não prestar atenção em seus sinais, ira cometer os mesmos erros com você e com os outros...
Então viva, viva intensamente, enlouqueça, solte a franga, faça da sua vida uma história a ser contada, e não um livro a ser guardado, mas preste atenção, para que ela não se torne o mesmo conto em todas as histórias, com o mesmo começo, meio e fim.
Boa terça pra você... Com gostinho de fruta madura!

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Primeira postagem e...

Que saudades de escrever... Colocar os dedos para trabalhar e a mente para funcionar.
E ao me dizer que saudades, me pergunto:
- PQ parou?
haahaha vai saber...
O importante é recomeçar. E já que existe vontade, vamos lá...
Outro dia escrevi um texto para um concurso que estava acontecendo, porém minha net não ajudou e essa minha mania brasileira de deixar tudo para a última hora, acabou por me atrapalhar, e não consegui inscrever o texto...
E para ele não ficar guardado aqui na memória do Not, ele vai ser o primeiro texto dessa volta...
Hoje tive um sonho e nele eu acreditava que os refrigerantes, cervejas, cachaças,
uísques, vodcas e todos outros líquidos - inclusive água - que já ingeri, faziam parte de
uma super fusão que havia me tornado super criativa. Ignorei o que havia aprendido
com os Olivettos, Periscinotos, Fischers, Dualibis, Ribeiros, Laras, Serpas, Justus,
Medinas, Longos, Valentes, Mohallens, Petits, Fernandes, Zatagozas, Mendonças,
Guanaes, Ogilvys, Thompsons, entre outros, e acreditei que tudo o que aflorava da
minha mente fosse a mágica do momento criativo, conseqüência da fórmula milagrosa
que eu mesma - super criativa – havia inventado. Comecei a escrever e criar peças
maravilhosas; tudo graças a minha fórmula milagrosa.

Depois de horas de flerte com as palavras me dei uma folga, aquele tempo necessário
para descansar e avaliar o poder da minha fórmula mágica. Reli o que havia escrito
depois de algumas horas e, ironicamente, encontrei parte das aulas que assisti na
universidade, de alguns livros e textos que havia lido, de algumas discussões que tive
em sala de aula. Não achei sequer um trecho que pudesse atribuir a minha super fórmula
milagrosa, a qual eu mesma já havia chamado de “fórmula mágica para a criatividade
poderosa”. Eu simplesmente estava colocando em prática tudo o que meus mestres –
os presenciais e os que me ensinavam por meio de livros e textos – haviam me dito.
Lembrei de um deles que disse que criação depende de conhecimento: quanto mais
conhecimento você armazenar, mais criativo você tem chance de ser.

É cômico, mas nós brasileiros adoramos e acreditamos em fórmulas mágicas: queremos
ficar ricos ganhando na loteria, queremos emagrecer com remédios milagrosos que não
exijam esforço, queremos ir bem em uma competição esportiva sem nos esforçarmos
nos treinamentos. A verdade é que nós estamos sempre esperando um milagre, uma
ajuda divina - o que também é um erro pois até na Bíblia os milagres só acontecem
quando as pessoas querem e fazem a sua parte, como encher as tinas de água ou se
aproximar de Jeses em meio a multidão para tocá-lo.

Grande parte do que precisamos saber para um bom início profissional está disponível,
estudado e comprovado, talvez um pouco codificado, mas é só fazermos a nossa parte,
ouvindo e praticando o que nossos mestres têm a nos ensinar.

Acordei e continuei acreditando em mim. Agora não mais por causa da minha fórmula
mágica, mas porque descobri que tudo que os meus mestres aconselharam – alguns
praticamente me obrigaram porque valia nota - a ler já faz parte do meu armazém de
conhecimento e que eu, mesmo sem me dar conta, já comecei a consultar o estoque O
professor do “quanto mais conhecimento, mais criativo...” estava certo.

Eu acredito em sonhos... e que nosso futuro depende do quanto nós nos esforçamos para
tornar esses sonhos realidade. E você?